10 junho 2011

Passos Coelho e a Educação

Passos Coelho ganhou as eleições de domingo passado.
Durante a campanha eleitoral, não lhe ouvi UMA palavra sobre educação.

Fê-lo antes, em pré-campanha.
E é isso que neste momento lhe venho cobrar: que mantenha a sua palavra!

*
«Os professores não precisam de ter um exército burocrático, nem de que todos os dias os informem de como devem dar as aulas..»
«Ai do ministro da Educação que pense que tem de mudar os professores para reformar a Educação!» .
.

« suspender este modelo de avaliação pode contribuir para pacificar a vida das escolas e dar aos professores a possibilidade de se focarem melhor naquilo que é a sua vocação, que é ensinar! »

.

- em 12 de Maio de 2011, no lançamento de "O Ensino Passado a Limpo",
sobre o programa do PSD para a Educação, a promessa de Passos Coelho:
«    Iremos melhorá-lo!   »   (ouvir)


*
- excertos do prefácio (da autoria de Passos Coelho)
a "O Ensino Passado a Limpo", de Santana Castilho:

  • Aqui se procura (...)apontar orientações e soluções susceptíveis de serem incorporadas num programa de acção política governativa. (...) o autor (...) estabelece uma proposta realista de prioridades de acção que se adequa bem à hierarquia dos problemas a merecer resposta mais urgente no ponto a que chegámos em matéria de resultados na Educação.
  • (...) é evidente que vejo a presente edição como muito útil para a definição dos passos a dar neste domínio no futuro próximo.
  • (...) O país não muda por decreto e a Educação e o Ensino também não. Quem realiza verdadeiramente as transformações são os múltiplos agentes que operam e intervêm diariamente no processo educativo, sendo o legislador apenas uma das partes envolvidas. Neste sentido, as reformas só estarão adquiridas se aqueles que são os agentes da mudança as tomarem como suas também.
  • (...) os últimos anos têm trazido uma burocratização insuportável em torno de todo o processo educativo, descaracterizando as missões dos diversos intervenientes, sobretudo notório no caso dos professores, e desvirtuando o propósito implícito aos procedimentos, como foi o caso mais revoltante da avaliação de desempenho.
  • As más políticas e a instabilidade têm provocado estragos grandes que não têm de ser irreversíveis se actuarmos depressa. Mas só a boa resposta política pode ser capaz de restaurar a nossa capacidade para mudar no sentido que é necessário e desejado pela maioria. Esta obra ajuda-nos a concretizar essa mudança.
 .
.
Ora aí está, Passos Coelho! 
Mostre que é capaz de actuar bem e depressa! 
A EDUCAÇÃO agradece!!!
.

.

Sem comentários: