Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
fonte: aqui
O romance é do jovem escritor australiano Markus Zusak e eu tb o li: achei-o .. uma delícia: divertido às vezes, dorido quase sempre, e de uma ternura .. como só as crianças. Ou a morte: esta, a narradora..
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5 comentários:
Joana Costa-10ºB disse...
A maior parte das pessoas não aceita o facto de gostar de ler, mas na realidade nao vivem sem ler. No dia a dia as pessoas constantemente se encontram a ler... Em casa, no escritório, na escola, na rua, no centro comercial,... O mundo não existe sem leitura! Na verdade a leitura é um dos mais importantes conhecimentos dos humanos, inegualável, e é muito bom gostar de ler. Não vai ser a teimosia de uma pessoa que vai destruir o seu gosto pela leitura.
Quarta-feira, 28 Janeiro, 2009
tiago martins, 12ºc disse...
Aqui há uns tempos fiz uma lista das coisas que mais me marcaram "so far". Dela constam livros, filmes, actores, series, amigos, etc. Este livro, comprado pela minha avó no Verão passado na minha cidade portuguesa de Verão (Vila Nova de Milfontes), lido e relido, até ao momento, cerca de cinco vezes, este livro, todas as suas páginas, foi o livro, foi das coisas que mais me marcaram. A maneira como a peculiar narradora nos conta a história de Liesel, do seu amigo "saukerl", dos seus "pais" (que o são, verdadeiramente, independentemente dos laços biológicos inexistentes), do amigo mais invulgar que se pode encontrar em plena II Guerra Mundial, dos livros roubados, da senhora triste, da dona da loja profundamente nazi, daquele final que, ao fim e ao cabo, aconteceu ontem... Amei, sorvi, incessantemente, todas as páginas daquele livro. E emocionei-me verdadeiramente, como nunca tinha acontecido com qualquer outra coisa. O livro que, sem dúvida, por muitas leituras que venham (que virão), este será um dos meus livros. Sem favoritos nem outros adjectivos, apenas um dos meus livros.
Quarta-feira, 28 Janeiro, 2009
Maria Pais disse...
Se quero uma sugestão de leitura, venho a este blog,se preciso de um bom livro para oferecer, também venho a este blog - é uma autêntica montra.
E mais, gosto dos comentários, está visto que não são à toa, são sim de quem já leu e recomenda. E isso é muito bom!
Quarta-feira, 28 Janeiro, 2009
joao disse...
acho que este blog tem muita qualidade. aborda uma variedade de temáticas que é raro ver em projectos deste nível. ate tem clips de musica! heavy metal! um blog de uma escola com heavy metal!
Sábado, 31 Janeiro, 2009
Sou "cota", mas é um livro para todas as idades...
Li numa noite!(longa, claro...)
Não sei se os portugueses não seriam de outro "jeito" com uma guerra cá dentro ( a colonial era muito longe).
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