11 fevereiro 2010

a insustentável condição do mexilhão

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GRÉCIA PARALISADA POR GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA (ler notícia)

lá como cá .. a crise selectiva. os salários milionários e os salários de miséria. os privilégios todos nas mãos de muito poucos. e voltámos a ser (tê-lo-emos sido sempre..) uma medieval espécie de 'servos da gleba'  - penando e pagando e pagando e pagando sempre mais, sustentando e ressentindo a eterna, a bacanal festa dos 'nobres senhores feudais' ..


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até um dia em que o cansaço ou a memória - liberté, egalité, fraternité, venha agitar o mexilhão. ecos da história que hão-de soltar-se grito, quando até o respirar se nos torne já impossível . como no maio de 68,  sejamos realistas, exijamos o impossível.
de novo acreditar que o povo unido jamais será vencido.


 cartazes do Maio de 68


Pottier écrit le poème qui deviendra les paroles de l'Internationale en juin 1871, en pleine répression versaillaise. En 1888, l'ouvrier lillois Pierre Degeyter met ce poème en musique. Et c'est à partir du congrès d'Amsterdam de la IIème Internationale en 1904 que ce chant devient l'hymne du mouvement ouvrier mondial..
 

L’Etat opprime et la loi triche ; / o Estado oprime e a lei é uma trapaça
L’Impôt saigne le malheureux ; / os impostos sangram o infeliz
Nul devoir ne s’impose au riche ; / nenhum dever é imposto ao rico
Le droit du pauvre est un mot creux. / o direito do pobre é uma palavra vã

letra completa (de 1871) , aqui

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