31 maio 2010

um sentido para a vida?

É .. as mega manifestações podem até encher-nos a alma, dar-nos um muito equívoco sentimento de união .. que, hélas  e afinal (quantas vezes o comprovámos já?)  não faz a força, nem leva a vitórias que o sejam, ou a ganhos que se vejam. Tenho a sensação de que tudo, tudo, faz agora parte de um delirante folclore em que nos viciámos, incapazes que parecemos estar, todos, de atitudes mais frontais, decisivas, eficazes. E não sei já o que sou, se uma desencantada militante ou uma cínica diletante. Gostava de poder dizer, ainda, 'pelo sonho é que vou'. Não sei. Já não sei nada, muito menos de mim. Sei que ultimamente me apetecem anarquias, revoluções. tempestades, loucuras que valham e varram - tudo e eu transvertendo-me também, 'passionária' quem sabe. ou não. ou nada. 
Talvez que nesse fundo mais fundo que penso ser eu esteja mesmo uma incurável utópica-romântica-optimista: "não sou nada. nunca serei nada. não posso querer ser nada. à parte isso .. " (A.Campos)

pois .. antes o Léo Ferré e a sua voz que queima! -   [e "que sempre é mais sério. seria?" (A. O'Neill)]

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Le symbole traditionnel du A dans un cercle. 

Le A représente la première lettre du mot anarchie (ou anarchisme). Le cercle symbolise l'unité, mais aussi la détermination. 
Beaucoup de groupes anarchistes font preuve d'un esprit de solidarité avec d'autres groupes, bien qu'ils soient éloignés géographiquement et par différentes conceptions de l'anarchisme. Le symbole est une sorte d'incarnation de la maxime de Pierre-Joseph Proudhon : « La plus haute perfection de la société se trouve dans l'union de l'ordre et de l'anarchie » fonte

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