o inquisidor mor

a imagem abaixo documenta um auto de fé no Terreiro do Paço, em Lisboa, no século XXVIII.

Estivesse hoje em funções o tribunal do "santo ofício", e o destino de Saramago seria, sem sombra de dúvidas, o de arder na fogueira .. com muitos, muitos papalvos - ratos de esgoto, gentalha poucochinha de inteligência e abusada, impotente e ignorante, literariamente analfabeta, ditadorzinhos em potência, zeros à esquerda, mercenários-politiqueiros 'metidos a bestas' e opinando sobre o que não sabem - aplaudindo em frenesins simiescos, mijando-se de gozo, enfim ganhando o dia e o seu minutozinho de visibilidade.

e .. recebido por e-mail, um 'recado' que subscrevo inteiramente:

Caro Mário Torquemada David,

Não tem o meu mail o objectivo de defender José Saramago, uma vez que o mesmo não necessita de “advogados de defesa”.

Ao contrário de Saramago, de si nunca ninguém ouviu falar, até ao momento em que resolveu vir defender os pobres católicos vilipendiados.

A liberdade de expressão, que tantos anos esteve arredada do seu país, não existe certamente à custa de personagens como a do senhor.

O que me envergonha, verdadeiramente, é tê-lo a si como compatriota!

O que me repugna, verdadeiramente, é ter um representante no PE que defende “liberdadezinhas de expressão” (condicionadas, é claro, à sua moral católica).

O que me vilipendia, verdadeiramente, são as restrições à liberdade que a sua doutrina católica defendeu, e defende, ao longo dos tempos.

Por último, sugiro-lhe que mude o senhor de nacionalidade (talvez o Vaticano lha conceda).

Idalino Moura

(ler declarações de Mário 'Torquemada' David no site do euro-deputado: aqui)