Esta manifestação, diz-me a Teresa num comentário ao outro post, "pode ser uma maneira de mostrar que não nos calamos" - talvez. Agora não com lencinhos brancos a acenar, como alguns propõem, tipo adeus à nossa-senhora-maria de lurdes!
Não com as estafadas palavras de ordem tipo "está na hora" entoadas em jeito de reza.
E, de todo, não com 'malhões' no carro de som dos organizadores, como vem sendo hábito.
E talvez eu acabe até por ir à manifestação .. mas aí, estarei de preto. Nas mãos terei um megafone, como sugere o Teodoro, e hei-de cantar Zeca Afonso e os Vampiros.
E hei-de dizer bem alto que "fascismo nunca mais" e que sim, esta ministra, este PM, são piores que o Salazar!
Só não sei se terei coragem para gritar que "o povo / unido / jamais será vencido!"
8 comentários:
Olá, Amiga:
a partir de hoje fiquei a "segui-la"...rsrs
Gostei da forma como aborda as coisas, a política de educação, Abril...!!!
Moro há cerca de 2 anos aqui no Brasil mas continuo SEMPRE a acompanhar o meu País e a minha cidade de Setúbal.
Depois de muitos anos, voltei a estudar e estou a tirar um Curso Superior de RH.
Um abraço.
Rui
1lindomenino
Olá,
estamos na mesma onda, como já sabes... Eu também vou com mais setenta colegas.
Rui, obrigada..
Anónimo: como é que eu hei-de 'já saber' se o comentário não tem identificação?! :-)
Completamente de acordo quanto ao ar de "final da Taça" que os sindicatos têm dado às manifs.
Também vou de preto. E, se quiseres, grito contigo que "o povo / unido / jamais será vencido"
E quem imaginaria que em 2009 nos apetece gritar isto?!
Bj
Eu bem gostaria, Teresa, que gritássemos as duas (que gritássemos muitos -é, quem imaginaria?)o slogan de 1974.
O que me 'tolhe' o grito é achar que o 'povo' já não está unido..
enfim, desalentos..
bjis
Também de preto, faço coro nisso tudo ;-)
Seria possível fazer mais durante a manif? Ocorre-me, por exemplo, a entrega de um folheto, em mão, a quem passa, que explique, na PERSPECTIVA DO ALUNO (= CLIENTE) as consequências do desnorte educativo.
Ou outra iniciativa qualquer que deixe em 2º lugar as questões dos profs, como avaliação e carreira. É urgente fazer o que faz falta e é só isto: conquistar os pais e os alunos. Até porque muitos jornalistas também têm filhos e pouco dinheiro para os mandar para a escola alemã!
Gabriel disse...
Pois eu vou estar em Lisboa. Não quero ficar com a consciência pesada como fiquei até à Manif de 08 de Março de 2008, em que os Prof's deixaram correr o "pano" e quando acordaram o ME já lhes tinha dado o "nó cego".
E não quero pensar, sequer, que o esmorecimento da Classe, agora, vai ter reflexos daqui a cinco meses, em que vamos voltar a verificar que cometemos, outra vez, a mesma "argolada" de deixar correr os assuntos.
Não Colegas, de mim ninguém vai dizer que andei distraído. Ah, é verdade, vão decorrer três eleições. Pois acreditem: em nenhum delas votarei PS ... e sou SOCIALISTA MILITANTE. Mas também sou PROFESSOR COM DIREITOS E DEVERES, que quero usufruir e cumprir.
Encontro-vos em Lisboa no dia 30 de Maio. Até lá um ABRAÇÃO
Enviar um comentário