30 outubro 2010

da filosofia, que sempre é mais séria .. seria? *

Jean-Paul Sartre, (1905-1980) -  filósofo existencialista, prémio Nobel da Literatura 1964 (que recusou) , dramaturgo, romancista, argumentista, activista político, ......


Para Sartre, a ideia central de todo o pensamento existencialista é que a existência precede a essência. Não existe nenhum Deus que tenha planeado o homem e portanto não existe nenhuma natureza humana fixa que o homem deva respeitar. O homem está totalmente livre e é o único responsável pelo que faz de si mesmo. E, para ele, tal como para Kierkegaard (outro filósofo existencialista),  são esta liberdade e responsabilidade as principais fontes de angústia. (fonte)

L'existence précède l'essence. 
C'est la conscience qui rend possible le néant. 
L'homme est condamné à être libre
Il se sent étranger dans un monde absurde.  (fonte)

  • «L'existentialisme est un humanisme. La condition humaine est l'intersubjectivité.» [o existencialismo é um humanismo. A condição humana é a intersubjectividade]
  • «La Liberté, ce n'est pas de pouvoir ce que l'on veut, mais de vouloir ce que l'on peut.» [a liberdade, não é podermos (fazer) o que queremos, mas querermos aquilo que podemos]
  • «Ne pas choisir, c'est encore choisir.» [não fazer escolhas, é, em si, uma escolha]
  • «Dans la vie on ne fait pas ce que l'on veut mais on est responsable de ce que l'on est.» [na vida, não fazemos aquilo que queremos, mas somos responsáveis pelo que somos]
  • «On peut toujours faire quelque chose de ce qu'on a fait de nous.» [temos sempre o poder de fazermos qualquer coisa com o que fizeram de nós]
  • «Je préfère le désespoir à l'incertitude.» [prefiro o desespero à incerteza]

a Náusea
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ainda do Citador:
  • «Nunca se é homem enquanto se não encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer.»
  • «Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é igualmente infinita em todos.»
  • «Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exacto momento em que deixamos de ser úteis.»

* de um poema de Alexandre O'Neill

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