21 maio 2010

o estado a que, afinal, parece que isto chegou:

Aqui fica outro comentário deixado no post "despesismo, corrupção e o estado a que isto chegou" , por parte de alguém que teve curiosidade em ir às 'fontes' confirmar a veracidade das anónimas afirmações.
    A grande diferença, para além da humildade (inteligência) de quem admite não saber tudo sobre tudo, é que este comentador teve a coragem de se identificar.

      « Caro anónimo, fui consultar o site: "http://transparencia-pt.org/" e confirmei que realmente o armário persiana, mesas e cadeiras custaram 975,60 euros. Algo caro mas razoável.

      Já o "Fogão, placa de grelhar e armário frigorífico" foram adquiridos pela módica quantia de: 4.935,00 €.
      Já o Armário de inox foi mais barato, apenas 4.026,00 €.

      Sem comentar os valores citados antes, uma vez que, pelos vistos, o conceito de despesismo é muito relativo, gostaria de comentar algo sobre a estrutura do site que nos recomendou:

      Nas perguntas frequentes aparece a seguinte questão:
      "Há valores absurdamente elevados ou aparentemente duplicados. O Transparência na AP está a funcionar bem?"
      e a resposta:
      "Tanto quanto sabemos, a informação presente no portal reflecte fielmente o que se encontra no BASE, mas com facilidade de procura. Não podemos pronunciar-nos sobre a eventual razão da existência de adjudicações aparentemente duplicadas ou com valores absurdamente elevados, seja lá qual for a razão."

      Não sou perito em terminologia política, mas num site chamado transparência, devemos usar os termos: "tanto quanto sabemos", "não podemos pronunciar-nos", ou mesmo " seja lá qual for a razão" ?

      Já sei que não me posso surpreender pela falta de rigor, pela mediocridade científica de uma administração cujo líder se graduou num domingo.

      Mas neste caso concreto não falamos de rigor científico, falamos de sentido comum. » 

      Luís Faria 
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