«(...) É por tudo isto que o número de manifestantes que ontem percorreram a Avenida da Liberdade – cerca de 70 mil – não só acaba por surpreender um pouco, como se trata de um sinal de união forte que o Governo deve saber interpretar.
Um comportamento reprovável e que prejudica os professores nas negociações com o Governo.» (!!!!???)
Diz que "se trata apenas de reflectir sobre o que significa a mobilização de tantos manifestantes". Por que razão achará ele que milhares e milhares de professores se juntaram para protestar contra estas 'positivíssimas' políticas educativas que tão estrondosamente e na sua opinião, melhoraram o ensino público em Portugal?? Pois a dedução só pode ser uma, na óptica da sua argumentação: demência colectiva!
- os professores concordam com o ME, mas mobilizam-se contra ele!
- os professores não têm mais que fazer (sobretudo nesta altura do ano lectivo) e vão manifestar-se a um sábado!
- os professores (essa gente estranha, não é?), pelam-se por destilar debaixo de um sol abrasador! qual praia? nós gostamos é de suar!
Outra alarvidade: "os próprios professores já deram sinais de reprovar radicalismos." Mas quais radicalismos? Quando? Onde? Os professores estão, isso sim, FARTOS DE LUTAS PÍFIAS! O senhor não assistiu à manifestação. Não ouviu o que por lá se cantou e se disse (nos carros de som dos sindicatos também, mas deduzo que a instâncias dos mails, dos muitos recados recebidos, que antes da manif de ontem eram 'malhões' e pouco mais!).
Pela primeira vez desde há muitos, muitos anos, "Os Vampiros" voltaram a soar bem alto numa manifestação de professores. E fomos tantos os que fizemos coro! Cantámos Os Vampiros, cantámos o Zeca e o Adriano e o Zé Mário e o Sérgio Godinho, o Manuel Freire e o Luís Llach - as palavras todas que queremos, nós, os 'cerca de 70 mil' : palavras de resistência e de recusa, cantares de Abril que exprimem bem o nosso sentir: dizemos NÃO! às políticas educativas deste governo - definitiva e inequivocamente.
Podemos não ser todos, mas somos muitos e TEMOS RAZÃO. Somos Gente com um G bem grande, Gente que não verga e não se vende.
muitas fotos, opiniões, aqui no Umbigo
nota: havia neste post um erro de identidade, já corrigi, explico tudo nos comentários.. sorry ..
5 comentários:
Ana,
Este NP é tótó, completamente.
É daqueles que se dizem ingénuos pois não percebem a linha ténue entre ingenuidade e estupidez.
Que não perceba nada, problema dele.
Que seja cego e não queira ver... azar! Agora... que escreva coisas destas, altamente moralistas e fora da realidade, é um atentado.
"o número de manifestantes que ontem percorreram a Avenida da Liberdade – cerca de 70 mil – não só acaba por surpreender um pouco..." — REALMENTE... QUE ESTRANHO! TANTOS PROFESSORES NA RUA ASSIM DE REPENTE... QUEM DIRIA?!
Nota-se que não percebe puto do que está a escrever.
ML é uma uma besta arrogante, convencida, manipuladora e absolutamente ridícula.
do PM já nem falo e este NP é apenas mais um coitado com a mente em estado de anestesia permanente.
Infelizmente, a barbaridade é sempre possível mas ainda bem que existem milhares de pessoas a dizer:
NÃO!
Trambolho!
É trambolho, sim, só que lhe troquei o nome.. [vergonha:-(..]
Tirei a informação do Umbigo, os 2 artigos (um do DN outro do Público)vinham juntos, assumi o nome que encabeçava o texto do Público como sendo o autor do texto acima, que era do DN..
confusão minha e mil desculpas ao NP..
Gente cega, não, que o cego geralmente quer ver. Gente surda, também não, que o surdo ainda se expressa. Gente acéfala, talvez, mas já no Feiticeiro de Oz o espantalho queria ter o cérebro e esta gente não parece querer ter... Resta-nos o sério, que, aí sim, esta gente não é séria. Não pode ser. São arrogantes, prepotentes, ignorantes, umas bestas, e tudo o mais que lhes possamos chamar que as regras da boa educação não deixam. Ora vejamos, para haver seriedade numa democracia há que ouvir todos os que determinada lei, determinado decreto, determinado estatuto, diz respeito. Não há seriedade, há o seu completo oposto: José Sócrates e Milú (e, ao que parece, o autor do editorial do DN...).
Professora (e professores, já agora), conseguiram mais uma vez mostrar que são uma classe que não desiste. Se antes eram 120 mil e agora são só 70, pensem assim: são 70 mil contra uma. Qual será o lado errado? Pensem que é ela quem tem a faca, mas que são vocês, professores, o queijo que tem sempre a opção de se recusar a ser cortado. Pensem que têm razão e pensarão bem.
Bjs ^^
o DN não passa de um reles pasquim e a culpa é de quem o promove, aqui e noutros blogs.
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