A adesão dos professores à greve geral de hoje é a maior de sempre numa paralisação não sectorial, assegura o secretário-geral da Fenprof.
la toupie, de Hans Bellmer |
"Como há dias sem carros, hoje é um dia sem aulas", afirmou o líder da maior estrutura sindical do sector da educação, que falava aos jornalistas em Lisboa.
Mário Nogueira acrescentou que há agrupamentos de escolas que reúnem todos os alunos de um concelho que não estão a ter aulas, como é o caso de Beja e Évora. Também em cidades como Covilhã e Castelo Branco não há aulas. (**)
A CGTP e a UGT realizam hoje uma greve geral conjunta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo em Setembro, que têm como objectivo consolidar as contas públicas, entre as quais os cortes de salários nos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA.
Esta é a segunda greve geral marcada pelas duas centrais. A primeira realizou-se há 22 anos contra o pacote laboral.
fonte(**)
Tempos houve, muito, muito distantes .. em que a margem sul se impunha como paradigma da resistência ao fascismo, como ícone das lutas de primeira linha, dos trabalhadores com mais firme consciência política e de classe ..
Agora .. é o que se sabe .. e não posso deixar de me questionar sobre o porquê dessa triste reviravolta.
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1 comentário:
Olá Ana,
Na minha escola, aqui no Alentejo, fomos poucos os que aderimos à greve. Aqui, onde a margem ainda é mais ao sul.
Claro que outras escolas houve que nem abriram, mas desatinei perante tanto conformismo.
Perderiam um dia de salário...mas depois dão o nome para ir a um jantar de Natal num restaurante finório a léguas de distância e que culminará em mais uns copos e uns tantos mais euros, muito provavelmente ultrapassando o que "perderiam" se tivessem feito greve.
Fiquei com raiva. A partir de agora, não admito queixas destas pessoas, não à minha frente.
Estou cada vez mais velha e mais radical. E bruta. Muito bruta.
Who cares? Not me.
Beijinhos
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