02 maio 2010

o GAC está de volta!

Em Abril de 2000, lia-se a seguinte notícia na imprensa cultural do país: «A discografia completa do GAC (*) vai ser reeditada em CD. Serão reeditados os álbuns "Pois Canté!!", "...E Vira Bom", "...Ronda de Alegria" (que incluirá o EP "Marchas Populares") e a compilação de singles "A Cantiga é uma Arma".»

Dez anos depois deste primeiro anúncio, estes álbuns, EP e singles de vinil vão finalmente conhecer a edição em CD. São 4 edições individuais em CD, com som restaurado e remasterizado a partir das fitas originais por José Fortes.
Cada álbum contém um libreto de 20 páginas com a transcrição integral das edições originais, incluindo as letras das músicas. As autorias individuais são aqui reveladas pela primeira vez. Os libretos têm textos introdutórios de Nuno Pacheco e João Lisboa. Os inéditos “Hino da Reconstrução do Partido” e “Hino da Confederação” enriquecem a versão CD que reúne os 4 singles em “A Cantiga É Uma Arma”.  (fonte)

A 30 de Abril de 2010, no seu 36º aniversário, o GAC está de volta!

(*)
Criado logo a seguir ao 25 de Abril de 74 com o intuito de intervir politicamente através da cultura, o GAC (Grupo de Acção Cultural) é um projecto central da história da música portuguesa, não só pela conjunctura em que se inseria e que sempre orientou a lírica das suas canções mas também, quiçá mais importante, pelo papel desbravador que teve no desenvolvimento da música tradicional portuguesa moderna.
Projecto liderado inicialmente por José Mário Branco, integrou igualmente muitos outros nomes importantes, dos quais se destacam José Afonso, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, João Lóio, os Gaiteiros Carlos Guerreiro, Rui Vaz e Pedro Casaes, Eduardo Paes Mamede, João Lisboa, Nuno Ribeiro da Silva entre muitos outros. (fonte)
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