09 fevereiro 2010

falando claro

transcrevo aqui, com a devida vénia:-),  comentário ao post "qualquer militante sério do PS já teria entregue o cartão há bué"


Eu sou o tal que se 'desarriscou' do PS no dia em que a actual presidente da Fundação Luso-Americana apresentou a primeira versão do novo Estatuto da Carreira Docente.

Nesse dia tive saudades do Tonecas que me fez entrar nessa agremiação e durante cujo governo a duração da carreira docente diminuíu de 29 para 26 anos, se procedeu à contagem integral do tempo de serviço e se acabou com a prova de candidatura ao 8º escalão.

Mas apesar dessa saudade, hoje preferia não ter no meu currículo essa passagem por um partido que se diz do socialismo mas se limita a gerir as crises do capitalismo.

Muitos mais não saíram por acção do Manuel Alegre e quejandos que para não perderem a chucha do poder preferem manter um pé na situação e outro na oposição, com o pretexto de que algumas políticas de direita são inevitáveis.

Inevitáveis ou não, o seu a seu dono. Eu prefiro que sejam os partidos da direita a aplicar as suas políticas. O resto é pura hipocrisia que, no limite, poderia levar à existência de um partido de deus formado por ateus.
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