por João Pereira Coutinho, Colunista:
Li a entrevista de Santana Lopes ao ‘i’ e diverti-me com o personagem. Só mesmo Santana para lembrar à plebe que ele, pelo menos, não sacou uma licenciatura a um domingo. Compreensivelmente, o eng. Sócrates não gostou da piada.
E tratou logo de acusar Santana de ‘baixa política’. O eng. Sócrates está errado. Duplamente. Primeiro, porque a história da licenciatura e as dezenas de pequenas histórias que polvilham o seu delicioso passado são questões políticas sérias: elas oferecem a medida de um carácter. E, segundo, porque ao recusar tratá-las como questões políticas sérias, Sócrates limitou-se sempre a enxotá-las para debaixo do tapete, na esperança de que elas acabariam por desaparecer. Triste engano. Com legislativas à porta, a piada de Santana é apenas um aperitivo ligeiro para os pratos pesados que estarão para vir.
Li a entrevista de Santana Lopes ao ‘i’ e diverti-me com o personagem. Só mesmo Santana para lembrar à plebe que ele, pelo menos, não sacou uma licenciatura a um domingo. Compreensivelmente, o eng. Sócrates não gostou da piada.
E tratou logo de acusar Santana de ‘baixa política’. O eng. Sócrates está errado. Duplamente. Primeiro, porque a história da licenciatura e as dezenas de pequenas histórias que polvilham o seu delicioso passado são questões políticas sérias: elas oferecem a medida de um carácter. E, segundo, porque ao recusar tratá-las como questões políticas sérias, Sócrates limitou-se sempre a enxotá-las para debaixo do tapete, na esperança de que elas acabariam por desaparecer. Triste engano. Com legislativas à porta, a piada de Santana é apenas um aperitivo ligeiro para os pratos pesados que estarão para vir.
26 Julho 2009 - 00h30 - fonte
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