13 abril 2009

Freeport - ousar pensar

Perguntas (por Mário Crespo)



  • Por que é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport?
  • Por que é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi?
  • Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido?
  • Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação?
  • Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro?
  • Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado?
  • Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa?
  • Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos?
  • Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport?
  • A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir?
  • Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, por que é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional?

  • Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido?
  • Haverá duas justiças?
  • Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado?
  • Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport?
  • O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal?
  • O que é que dirão da justiça em Portugal?
  • O que é que estarão a dizer de Portugal?
  • Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país?
  • Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa?
  • Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá dentro também?
  • Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses?
  • Quanto é que nos vai custar o caso Freeport?
  • Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou?
  • Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo?
  • Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport?
  • Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar?
  • E em Portugal, por que é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada?
  • E o que é que vai fazer agora que o registo é público?
  • Por que é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado?
  • Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho?

  • Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?


quadro de Cruzeiro Seixas

1 comentário:

Luis Faria disse...

Olá, queria responder a umas perguntas de Mário Crespo:

Que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal?

O que é que dirão da justiça em Portugal?

O que é que estarão a dizer de Portugal?

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Juego/espias/Portugal/elpepuint/20091118elpepiint_8/Tes

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Socrates/fuego/elpepiint/20090130elpepiint_11/Tes

pois...