08 fevereiro 2009

mudar de 'casa'

Pois é, mudei-me para aqui (gostam do nome do blog?)

No primeiríssimo post (ñ importado:-) quero deixar os incentivos, os comentários calorosos que me chegaram quando o esagbib começou a desencantar-me..

Ponho-os aqui, porque são vossos, e são amigos.

Porque me deram ânimo.

E porque «não há machado que corte a raiz ao pensamento.»


o quadro é da pintora Helena Vieira da Silva, e uma homenagem à liberdade conquistada pela revolução dos cravos..


os vossos comentários, então:

Luís António Pereira disse...
Queridíssima al: Ou me engano muito ou estão aqui estão-te a cortar o pio! É que a imaginação, o bom gosto, a inteligência, a independência, enfim, o não alinhamento pela carneirada são revolucionários.E nenhum poder, por mais de Pirro que seja, gosta de revoluções.Por isso, vai-te preparando...

tiago martins, 12ºc
disse... O melhor blog que visito diariamente não pode acabar! Nunca um só blog me chamou tanto a atenção e me suscitou tanto a vontade de comentar, de deixar a minha marca, a minha opinião. O ESAGBIB é um espaço necessário, que tem vindo a crescer de uma maneira aceleradíssima (vede o conta-visitas ao lado e verificai que consta de cerca de 1000 visitas semanais!) e que tem sempre um post novinho para inovar, criticar, adorar... Estou profundamente indignado com a decisão do nosso CE e com vontade de recuar na minha autoproposta para fazer parte do grupo de alunos envolvido no projecto da revista. Estou... bem, sem palavras... Vir diariamente a este blog tornou-se um vício, dos bons, daqueles que uma pessoa não quer parar, mas que também não o deve. Não pode acabar... Não pode... Beijinhos e muito ânimo e muita força

André Gonçalves
disse...
Eu já contava que isto acontecesse, os projectos de blogs da ESAG costumam demorar pouco tempo. Eu e o Pedro Carruna (do Queque Com Passas) fomos os criadores (sim, fomos nós) do MatMax, que é o passatempo de Matemática para os alunos do 3º ciclo. O blog esteve activo até Setembro/Outubro de 2008 mas só chegamos a publicar coisas no blog no final de 2007.Sobre o fim deste blog tenho a dizer que apesar de não conseguir compreender esta espécie de vontade de criar blogs e depois apagá-los, compreendo o outro lado. O blog chama-se "ESAGBIB" e deveria falar sobre a biblioteca ou sobre a escola no geral e isso só acontece cerca de 1 vez por semana. Mas se formos a ver, o que é que se passa na nossa escola que seja interessante para contar ao mundo? Pouca coisa. Por isso penso que estes temas que não têm nada a ver com a biblioteca sejam benéficos para o blog porque lhe dão visibilidade. Por isso não desanime e arranje um blog só seu, porque aí já não lhe irão impor limites. ;)

Ana Calhau disse...
Ana,Quando estive contigo e me mostraste a "Malha Atlântica" senti-me orgulhosa por saber que, na primeira escola onde dei aulas, "alguém" estava a fazer algo importante, válido, interessante e… de forma inteligente (e fiquei a conhecer a obra do J. Prévert - que adoro - obrigada). Não entendo muito bem como é que se pode considerar que um blog de uma biblioteca de uma escola deva tratar “apenas” de livros ou de ocorrências na dita cuja. Isso não será restringir e fechar demasiado o conceito de "livro" e, consequentemente, de "biblioteca"? Escrevi num comentário mais antigo que, por razões óbvias, acho que este trabalho deveria ser, para além de reconhecido, remunerado. Posso até “compreender” a razão pela qual isso não acontece mas, continuo a achar que a sua existência, merece todo o reconhecimento. Uma das formas de reconhecimento não seria, no mínimo, permitir a sua existência/continuação em condições que fossem propícias aos seus autores/criadores?"Demasiado pessoal" é característica inerente a uma – ou várias - escolas que são feitas de pessoas que se conhecem, que se cruzam diariamente e, por direito próprio, trocam opiniões. Existem neste país quilos de Universidades com excesso de blogs, websites, projectos que para pouco ou nada servem… mas existem outras tantas que – espero eu - suplantando as primeiras, trazem a lume uma série de questões fundamentais e uma interacção imprescindível. No E. Básico e no E. Secundário não sei bem como é mas, do que conheço, nada se compara a este blog.Espero que te deêm horas para que possas continuar a fazer o blog. Se tal não acontecer e fizeres um “blog pessoal”, é óbvio que lá estarei, mas será uma desvinculação à ESAG.Ânimo!

Anag
disse...
AINDA BEM QUE NÃO ÉS UMA NÊSPERA !!!...Este blog tem informação de qualidade sobre literatura, música, vídeo... e, principalmente é feito por alguém que não considera que um adolescente tenha de ser uma espécie de atrasado mental ao qual estão interditos certos conteúdos de informação . Naturalmente, quando falamos sobre algum assunto,quando recomendamos um livro, um filme, passamos o nosso ponto de vista . Nem poderia ser de outro modo!!!.Nunca!


Anónimo
disse...
Não podia deixar de ser! O que é que estavas à espera? De milagres?! Tudo o que cheira a liberdade é abafado nessa escola "democrática". Mas continua... sempre... mas em algo só teu que possas partilhar com os fãs do blogue. Não vás em colaboracionismos... "porque és livre como o vento, porque és livre!"

este estava hoje lá no 'outro lado' - e gostei.. gostei:

alexandra_c disse... confesso que tenho alguma curiosidade sobre o futuro do esagbib ... espero que não gastes nem um minutozinho para além dos ditos 90! e farás o favor, a todos os que estão do teu lado e gostaram mto de ver este (teu) blog crescer e ganhar identidade e qualidade, de te gastares mais lá para os lados do vento que passa (nome bonito), onde te esperam com certeza melhores dias. por outro lado, acho que devias usar aqueles larguíssimos minutos e horas e dias que não tens de gastar no velho ESAGBIB, a apanhar sol, a esplanar em frente ao mar, a passear à beira rio, a ler deitada na areia, a descobrir pinturas na rive droite - sugestões: museu de arte antiga (ver o bosch mas tb as representações do inferno) e fumar um cigarro no belo jardim virado para as docas; ccb e ter pena do coitadinho do berardo e fumar um cigarro na esplanada virada para o tejo; museu do chiado e seguir até ao adamastor e fumar um cigarro admirando "lisboa, o tejo e tudo".viva la vida (a escola que se amanhe!)!
Sábado, 07 Fevereiro, 2009

- alexandra, que bons conselhos me dás, chica!:-)) e pões-me a fumar com fartura, que bueno:D .. tenciono fazer isso tudo q sugeres, sim, e talvez mais umas coisitas .. a escola vem-me dando cabo do juízo mais do q a conta, que se amanhe, pois.. como dizia uma colega daqui, "isto é só o teu trabalho!" - eu é que às vezes me esqueço .. então bjis, espero ver-te muito aqui pelo vento..

OBRIGADA a todos!

al

12 comentários:

Anónimo disse...

Parabens por este blog SO' SEU!! =)

Anónimo disse...

obrigada, Ana!
bjis
:-))))

Anónimo disse...

Cucu stora =)

Já que tem um blogue aproveito e deixo a minha marca, a não perder: http://starwilwarin.blogspot.com - o meu blogue =)

Beijos grandes

Vanessa 11ºD

Anónimo disse...

sigo-te! não tenho dúvidas que aqui serás mais tu, o que só pode ser bom!

Anónimo disse...

por lá já era demasiado eu, acho q esse foi tb o problema .. como digo aí no perfil, nasci subversiva - e kamikaze :-))

mas adoro ver-vos por aqui, q bom!

e, alexandra, ñ resisto a postar o comentário q me deixaste no 'outro lado'! eu tb estou curiosa em ver o q vai ser do esagbib, sim, embora lhe profetize um finzito rápido, inglório .. é assim, temos pena. teremos? :-))

Anónimo disse...

Pois não, não há nem haverá machado "que a corte"! Há é nuvens feitas de água do mar - completamente pessoais e incontidas... espirais. E por baixo das nuvens vento e por baixo do vento aquela magnífica poesia gritada na rua – os olhos abertos dentro dos olhos de Arpad escancaravam cravos por todos os lados – boa escolha.

Deram-te “As Horas” que não chegam sequer ao plural?
Mrs. Dalloway said: “I´ll buy the flowers myself”.

And she did!

Parabéns, Ana.

Anónimo disse...

Olá Ana, parabéns pela decisão de criar um blog teu!
Principalmente porque assim podes fazer o que queres, ninguém te pode cortar a palavra.

Não posso deixar de pensar que há certas pessoas que nunca deviam ter poder, por mais pequeno e medíocre que seja.

Falando nisso, gostava de falar de um tema que ultimamente me tem ocupado o pensamento.

O nojo.

Não qualquer tipo de nojo, refiro-me ao nojo intelectual. O pior deles todos e o mais difícil de provocar.

O nojo que temos por algo repugnante, por exemplo, por muito intenso que seja, está-nos imbuído na mente de forma tão profunda que nem o podemos controlar. É algo orgânico, instintivo. O nojo intelectual não.

Este tipo de asco (visceral ainda que não venha das vísceras) é puramente racional, pouco ou nada tem de emotivo. É produto de um cérebro que tem ideias, que se rege (ou pelo menos que se tenta reger) pela lógica e pela lucidez e que é confrontado por algo que pode ser insultuosamente mesquinho, ou medíocre, ou presunçoso, mas que, de algum modo, tem algum poder sobre uma ou mais pessoas. Quero dizer, algo que gostaríamos de poder ignorar mas não podemos.

Pessoas que, quando têm algum poder sobre outras, costumam provocar esse nojo.
Pessoas cujo pequeno poder se amplifica pelo tamanho da sua mediocridade. Gente que pede mais do que aquilo que dá, gente que argumenta sem lógica. Cegos que pensam que só eles é que vêem. Hipócritas que nem sequer escondem a sua falsidade, ou pior, hipócritas que não sabem que são hipócritas. Moralistas sem ética, críticos de café… Enfim, podia continuar sem conseguir falar de todos eles.

Pessoas que não são demasiado ambiciosas ou cruéis, que não aspiram a muito mais do que o pouco poder que têm, que apenas querem agregar os outros ao seu pequeno ninho de putrefacção. São hienas, nunca leões.

Por si mesmos apenas provocam o nosso escárnio, ou irritação, ou a nossa pena. No entanto, quando têm poder revelam toda a asquerosidade que os move e os nutre.

Espero ter sabido explicar que este nojo, à sua maneira, é pior, mais incapacitante que aquele que sentimos por um ditador, alguém que viola, alguém que mata. Esse tipo de nojo é emotivo, moral, não necessita de racionalização para existir.

O outro sim.

O nojo intelectual nubla a mente, corrói a nossa resistência. Faz-nos adaptar a ele e, por muito que custe admiti-lo, adapta-se a nós.

Quando o aceitamos como algo que tem direito a existir, perdemos, perdemo-nos.

Eu já perdi, perdi-me.

Ivan Mota disse...

É com o maior dos gostos que cá venho professora. Que este major step mostre terminantemente a valia e o talento que a professora tem. Conte comigo.

bjs

Anónimo disse...

Que bom teres mudado para o TEU blog e por, apaixonadamente, continuares a deixar que a tua sensibilidade procure- e encontre- os belos textos que partilhas com todos nós.

Anónimo disse...

Estive a estudar neste fim-de-semana e não liguei ao meu mail. Hoje fui lá e tinha o convite, mas não o aceitei por vários motivos.
Eu sou muito melhor a comentar assuntos que já estão escritos num post do que a criar os próprios posts, eu sou muito polémico e cada vez que eu abro a boca repreendem-me e estou a ficar demasiado viciado nesta coisa chamada computador, por isso ter um blog iria fazer com que eu ficasse ainda mais tempo à procura de temas que realmente interessam.
Talvez o Ivan ou o rapaz do Bananaphone sejam meninos para esta tarefa, mas eu não. Penso que eles têm muito mais jeito para isto. Mas continuarei a comentar aqui como era habitual no outro blog.

Sobre o QCP acabar, sim, afinal é mesmo verdade, mas sobre aquilo de eu criar um blog meu, isso já não vai acontecer. Mas aqui deixo o meu Twitter, que é uma espécie de blog com 140 caracteres: www.twitter.com/AfmG

Anónimo disse...

Já está nos favoritos para ir aparecendo...

AL disse...

aos meus amigos todos, muito, muuuuiiiito OBRIGADA.

Vou tentar ñ defraudar expectativas.

Bjis e.. visitem-'me' :-))

ah, e agora tenho um símbolo (avatar, acho q é o nome) só meu. gostam do cavalito azul?

:-))