09 dezembro 2010

a ameaça WIKILEAKS

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A campanha de intimidação massiva contra o WikiLeaks está assustando defensores da mídia livre do mundo todo.

Advogados peritos estão dizendo que o WikiLeaks provavelmente não violou nenhuma lei. Mas mesmo assim políticos dos EUA de alto escalão estão chamando o site de grupo terrorista e comentaristas estão pedindo o assassinato de sua equipe. O site vem sofrendo ataques fortes de países e empresas
O WikiLeaks não age sozinho – eles trabalham em parceria com os principais jornais do mundo (NY Times, Guardian, Der Spiegel, etc) para cuidadosamente revisar 250.000 telegramas (cabos) diplomáticos dos EUA, removendo qualquer informação que seja irresponsável publicar. Somente 800 cabos foram publicados até agora. No passado, a WikiLeaks expôs tortura, assassinato de civis inocentes no Iraque e Afeganistão pelo governo, e corrupção corporativa.
O governo dos EUA está usando todas as vias legais para impedir novas publicações de documentos, porém leis democráticas protegem a liberdade de imprensa. Os EUA e outros governos podem não gostar das leis que protegem a nossa liberdade de expressão, mas é justamente por isso que elas são importantes e porque somente um processo democrático pode alterá-las.
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A campanha de intimidação agressiva de governos e empresas sobre o WikiLeaks é um ataque à liberdade de imprensa e democracia. Nós precisamos de uma manifestação pública massiva para acabar com os ataques -- vamos conseguir 1 milhão de vozes e publicar anúncios de página inteira nos principais jornais dos EUA esta semana!

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1 comentário:

Anónimo disse...

Argumentos de autoridade
Os Estados Unidos espiaram a ONU e o seu Secretário-Geral sem pruridos de maior, mas estão muito indignados com as revelações feitas pela Wikileaks. O paradoxo é instrutivo: através da wikileaks acedemos à informação que retira aos Estados Unidos qualquer margem de autoridade moral para nos convencer da ilicitude da Wikileaks. Sob pena de curto-circuito de valores, vai ser muito difícil ao comum cidadão condenar a wikileaks enquanto o governo americano fizer questão continuar a participar na acusação.
por Bruno Sena Martins