08 fevereiro 2010

qualquer militante sério do PS já teria entregue o cartão há buééé !!!

eu ..  só conheço um que o tenha feito! as minhas homenagens, Zé António!

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O Zé António de que falo fê-lo há anos, quando o PS começou a enveredar por políticas de direita. E não se limitou a entregar o cartão! Escreveu também um protesto, disse das razões que quis, apontou  bem o dedo, escarafunchou na ferida, e depois tornou pública a posição assumida, pôs o seu 'manifesto' a circular na net. 
Essa sua atitude mereceu-me, merece-me, o maior respeito e admiração, tanto mais que, calculo, terá havido pouquíssimos a seguir-lhe o exemplo, na altura ou nos anos que se seguiram, cada um deles enchendo de mais nódoas o nome desse partido que, de socialista, já não tem nada.

É que os 'tachos' - ou a perspectiva deles - calam muiiito mais fundo que as ideologias ou a dignidade.
E, por favor, poupem-me ao discurso do mudar por dentro, para esse peditório estou farta de dar!


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ver, aqui , 'moralidade à la sócrates'

5 comentários:

Em@ disse...

Ai Ana, porca miséria!
Cada pedra uma minhoca!
Também recebi o recorte por méle.
Por acaso tenho curiosidade de ver contabilizados quantos pêesses entregaram o "cartanito" depois destes acontecimentos todos.
Acho que é de ampliar, mas eu ainda estou a pensar se o ponho no Em@. É porcaria que me suja o bloguito...

AL disse...

é, não é o teu estilo... :-)

bjiss

Paula disse...

Infelizmente, nada de novo. BjS

AL disse...

nada de novo, tens razão; é só mais uma num rol de atentados à decência e à democracia.
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o q eu espero mesmo é q se cumpra o provérbio, "tantas vezes vai o cântaro à fonte..."

Anónimo disse...

olá ana. eu sou o tal que se desarriscou do ps no dia em que a actual presidente da fundação luso-americana apresentou a primeira versão do novo estatuto da carreira docente. nesse dia tive saudades do tonecas que me fez entrar nessa agremiação e durante cujo governo a duração da carreira docente diminuíu de 29 para 26 anos, se procedeu à contagem integral do tempo de serviço e se acabou com a prova de candidatura ao 8º escalão. mas apesar dessa saudade hoje preferia não ter no meu currículo essa passagem por um partido que se diz do socialismo mas se limita a gerir as crises do capitalismo. muitos mais não saíram por acção do manuel alegre e quejandos que para não perderem a chucha do poder preferem manter um pé na situação e outro na oposição com o pretexto de que algumas políticas de direita são inevitáveis.inevitáveis ou não, o seu a seu dono. eu prefiro que sejam os partidos da direita a aplicar as suas políticas. o resto é pura hipocrisia que, no limite, poderia levar à existência de um partido de deus formado por ateus.beijinhos.