notícia enviada pela Ana C. (:-))
O Largo do Teatro São Carlos é a partir desta noite (26 Junho) o epicentro de um festival inédito no seu género em Lisboa, reunindo propostas musicais várias, bailado moderno e representação teatral em espectáculos ao ar livre, gratuitos e com hora fixa (22.00). No total, são 18 noites com arte até 19 de Julho.
Primeiro, foram os Concertos Ao Largo. O sucesso registado encorajou, este ano, a planear todo um festival segundo o mesmo conceito: artes do palco, noites de Verão, ao ar livre, espectáculos gratuitos.
Dito de outro modo: com tantos festivais e minifestivais de música pop-rock/étnica/jazz, etc. na capital durante o Verão, faltava um que contemplasse as artes performativas clássicas. Lisboa passa, a partir de agora, a tê-lo. No Chiado.
Esta noite (22.00), a partir da plateia no largo de S. Carlos, poderá assistir à primeira de duas "Noites Brancas" (repete amanhã) - um conceito "emprestado" de Sampetersburgo, onde dá nome ao festival de música que por esta altura lá se realiza. Maestro é Mikhail Jurovsky (cujo filho, Vladimir, é o titular da Orquestra Filarmónica de Londres) e o programa é integralmente russo, com muitos trechos arquipopulares. Participam ainda dois cantores, a pianista Bárbara Dória e o Coro do S. Carlos.
O Festival Ao Largo organiza-se em três grandes zonas, consoante a arte "em liça": até dia 5 de Julho, há nove espectáculos musicais, enquadrados pelo citado par de "Noites Brancas" e por uns duplos Carmina Burana, a fechar. Seguem-se cinco dias de bailado moderno (a partir de 8): um double-bill de coreografias, uma delas contando com um grupo italiano de música tradicional (os Assurd) ao vivo. A concluir, de 16 a 19, surge a "zona teatro", com três produções sucedendo-se.
Os 18 espectáculos programados são um bom exemplo de articulação entre instituições: Opart (entidade que reúne São Carlos e CNB), Teatro D.Maria II, Conservatório Nacional, Academia de Amadores de Música, Orquestra Sinfónica Juvenil e Orquestra de Bandolins da Madeira, a que se hão-de juntar o Gruppo Musicale Assurd, as Produções Fictícias, o Teatro Oficina de Guimarães e o Grupo de Bailados Canora Turba.
O largo-plateia pode acolher até cerca de mil pessoas por espectáculo. Turismo de Portugal e Câmara de Lisboa esperam atrair, captar e fixar os fluxos de público - noctívagos em "início de actividade" e/ou turistas. Estes últimos são, aliás, o principal "alvo" deste Festival, por se acreditar serem um "cluster" que, até aqui, a arte erudita não explorava em Lisboa.
Primeiro, foram os Concertos Ao Largo. O sucesso registado encorajou, este ano, a planear todo um festival segundo o mesmo conceito: artes do palco, noites de Verão, ao ar livre, espectáculos gratuitos.
Dito de outro modo: com tantos festivais e minifestivais de música pop-rock/étnica/jazz, etc. na capital durante o Verão, faltava um que contemplasse as artes performativas clássicas. Lisboa passa, a partir de agora, a tê-lo. No Chiado.
Esta noite (22.00), a partir da plateia no largo de S. Carlos, poderá assistir à primeira de duas "Noites Brancas" (repete amanhã) - um conceito "emprestado" de Sampetersburgo, onde dá nome ao festival de música que por esta altura lá se realiza. Maestro é Mikhail Jurovsky (cujo filho, Vladimir, é o titular da Orquestra Filarmónica de Londres) e o programa é integralmente russo, com muitos trechos arquipopulares. Participam ainda dois cantores, a pianista Bárbara Dória e o Coro do S. Carlos.
O Festival Ao Largo organiza-se em três grandes zonas, consoante a arte "em liça": até dia 5 de Julho, há nove espectáculos musicais, enquadrados pelo citado par de "Noites Brancas" e por uns duplos Carmina Burana, a fechar. Seguem-se cinco dias de bailado moderno (a partir de 8): um double-bill de coreografias, uma delas contando com um grupo italiano de música tradicional (os Assurd) ao vivo. A concluir, de 16 a 19, surge a "zona teatro", com três produções sucedendo-se.
Os 18 espectáculos programados são um bom exemplo de articulação entre instituições: Opart (entidade que reúne São Carlos e CNB), Teatro D.Maria II, Conservatório Nacional, Academia de Amadores de Música, Orquestra Sinfónica Juvenil e Orquestra de Bandolins da Madeira, a que se hão-de juntar o Gruppo Musicale Assurd, as Produções Fictícias, o Teatro Oficina de Guimarães e o Grupo de Bailados Canora Turba.
O largo-plateia pode acolher até cerca de mil pessoas por espectáculo. Turismo de Portugal e Câmara de Lisboa esperam atrair, captar e fixar os fluxos de público - noctívagos em "início de actividade" e/ou turistas. Estes últimos são, aliás, o principal "alvo" deste Festival, por se acreditar serem um "cluster" que, até aqui, a arte erudita não explorava em Lisboa.
Texto: Bernardo Mariano
in Diário de Notícias 26 de Junho de 2009
2 comentários:
Bolas!! Gostava mesmo de ter ido...
mas ainda vais a tempo.. há espectáculos até 19 de julho..
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